sábado, 28 de abril de 2018

Elegância, Strudel, Mozart... VIENA


Nunca a frase "se arrependimento matasse" fez tanto sentindo.  Duas noites em Viena não são suficientes nem para começar. Cidade limpa, chique, elegante, prédios majestosos, povo educado. Vontade de ter ficado muito mais tempo lá, vontade de voltar!



A chegada foi tumultuada. Chuva, vento, neve, frio, muito frio, mala pesada e um idioma muito, muito difícil.  Não pense que é fácil encontrar quem fale inglês por aí, em qualquer lugar. Mas, a viagem foi ótima. Saímos de Budapeste de trem, pela companhia ÖBB, austríaca, fazia muito frio e nevava.  Durante toda a viagem a paisagem foi branquinha de neve e já foi um passeio super agradável e divertido. Já tínhamos uma ideia do que encontraríamos em Viena.

Apesar do perrengue ao chegar, com neve e frio pra fazer qualquer carioca congelar, conseguimos chegar ao hotel.  Chovia, ventava e nevava. Acabamos pegando um táxi, apesar da distância não ser muito grande até o hotel.  


Em Viena ficamos no Wombat's City Hostels Vienna, no Naschmarkt, um mercado famoso perto. Um hostel/albergue muito aconchegante, limpo e um ótimo café da manhã.  Além de ter um open bar, bem agradável para quem quiser aproveitar e conhecer pessoas de outros países.


Logo que chegamos, nos hospedamos e partimos para fazer uma refeição quentinha. Encapotados com casacos, gorros e luvas saímos para o frio.  Foi muito divertido ver os carros cheios de neve e pegar um pouquinho com as mãos só de onda. Fomos parar num pub bem agradável e quentinho perto do hotel. Tomamos uma sopinha, um vinhozinho e ficamos conversando aproveitando o lugar. Voltamos para o hostel e aproveitamos mais um pouco o lounge. 






No dia seguinte, já tínhamos agendado o passeio para o Palácio de Schönbrunn, conhecido como o palácio de Versalhes de Viena.



Nevava na hora em que nós chegamos lá.  Fazia muito frio, e o que podia ser um belo passeio pelo imenso jardim tornou-se um suplício. Qualquer tentativa de tirar as luvas para fazer fotos era desesperador. Várias vezes senti meu rosto e mãos dormentes. Mas, turista é turista, e mesmo como um frio insuportável, fizemos o passeio pelo jardim para fotografar. 


Apesar do frio, o jardim do
palácio estava cheio, as belíssimas peças em mármore e o jardim bem cuidado valeram o sofrimento.




Do lado de dentro, além de bem mais quentinho, o passeio pelas imensas salas, com várias obras de artes valeram o passeio. Claro, que não chega aos pés do Versalhes, mas é muito belo também.  




E, para finalizar, não podíamos deixar de comer um  Apfelstrudel (ou strudel em alemão) e tomar um café expresso divinos e se deliciar com os outros doces maravilhosos. Afinal, estávamos na Áustria, a terra do strudel.


Em seguida fomos conhecer o Palácio Belvedere, uma arquitetura barroca belíssima com um jardim deslumbrante.  Escolhemos conhecê-lo principalmente, pela famosa pintura do Gustav Klimt, O Beijo. 



Há no palácio salões lindos e diversas outras obras de artes de pintores famosos.  Não é um museu muito grande, por isso é rápido conhecê-lo.









A lojinha também é muito boa, com várias opções 
de lembranças de viagem. Canetas e lápis não faltaram para minha coleção.  Ganhei uma bela camiseta com a pintura famosa de Klimt.

À noite fomos ao concerto na Casa de Mozart.  Um prédio simples, mas uma salinha toda decorada com uma bela pintura. A sala por ser pequena requer que se compre os ingressos com antecedência.  Compramos pela internet, aqui mesmo no Brasil.




A emoção do concerto, da música e de estar na casa onde tocou o mais influente compositor austríaco, nos deixou encantados.  Nos deixou com gostinho de querer conhecer muito mais dessa linda cidade, que parece transpirar música.  Ainda conhecemos um dos músicos, brasileiro de Goiânia, que sonhou aos 13 anos, ir para Áustria estudar música e que hoje toca na sala em que Mozart tocou.



Fomos também recebidos por um
brasileiro, residente em Viena há mais de trinta anos. Ao sairmos de lá ainda demos de cara com a belíssima Catedral de São Estevão e ouvimos um ensaio de coral belíssimo. Foi uma noite encantadora.


O frio que sentimos - por não estarmos acostumados e devidamente preparados, porque não esperávamos essa temperatura em abril - não nos tirou a alegria de ter conhecido Viena.  Fizemos o passeio de ônibus Hop-on Hop off, o que ajuda muito a conhecer o lugar quando o tempo é curto. E funciona muito bem, até mesmo para nos deixar nos pontos turísticos mais importantes e depois nos tirar de lá e levar para outro. 



No dia seguinte, partiríamos de ônibus para Praga!

DICA DE VIAGEM: Nunca fique apenas duas noites em uma cidade como Viena, com tantas opções de atrações turísticas. A não ser que a cidade seja só de passagem, duas noites não dão para fazer quase nada.

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