Chegamos! Já no aeroporto fomos nos aclimatando, literalmente, com o frio, com o dinheiro (logo no aeroporto fizemos nosso câmbio), com o idioma e com a comida. Já saímos de lá ricos em Florins. Nossa estadia em Buda seria de 4 dias e 3 noites no Hotel Hungira City Center. Um hotel justo no preço, na localização e conforto. Para quem não queria luxo e economizar, foi perfeito.


Nossa aventura húngara começa no restaurante, com menu em húngaro (a língua "que até o Diabo respeita") e uma garçonete que falava mal o inglês (não que o nosso fosse muito melhor). Pra começar pedimos vinho tinto, veio branco, pedimos água e eram tantas opções que foi mais difícil pedir água do que a comida. Pedimos um copo, veio outra taça de vinho branco. E quando já estávamos loucos com as confusões, vieram nossos pratos : pork e goulash soup, a comida mais húngara, que você respeita, bastante apimentada. No fim deu tudo certo e saímos satisfeitos de lá.


Foi o dia para conhecer o Castelo de Buda, o castelo dos reis húngaros em Budapeste, também conhecido como Palácio Real. Dá pra passar um dia visitando o castelo, os museus e as lojinhas em torno. Além de poder tirar belas fotos lá de cima. Uma pena o dia não ter estado tão ensolarado. O acesso ao castelo, depois de passar pela Ponte das Correntes (Széchenyi Lánchid) é à pé, ou pelo funicular Budavári, um passeio em si, já charmosinho.
Na nossa última manhã em Buda, uma surpresa apavorante, mas ao mesmo tempo encantadora, nevou!! Nevou em plena primavera. Eu, que odeio frio, mas nunca tinha visto nevar, fiquei igual criança, encantada, dando pulos de alegria e felicidade. E pânico também.
Da nossa janela do hotel vimos os floquinhos de neve caindo e quando descemos para pegar o táxi e partir para Viena, fomos mergulhados no gelo que fazia lá fora.

O mercado principal é atrativo com os bordados húngaros, inúmeras lembrancinhas e comida local para se experimentar. Paramos lá pra comer e descansar.
Para os sensíveis com pimenta, foi preciso tomar cuidado, afinal eles são os reis da páprica (presente em tudo quanto é prato, até num inocente macarrão). Foi difícil fazer conta em Florim, eram muitos zeros para a nossa matemática. Tenho certeza que fomos passados à perna por algum taxista. Embora, não seja uma cidade que gostaria de voltar, valeu à pena conhecer!
MICO DE VIAGEM: Perto do hotel onde nos hospedamos fica o New York Café, considerado o café mais luxuoso e bonito do mundo. Chiquerésimo, sempre víamos carros luxuosos e pessoas muito arrumadas descendo na porta para jantar ou simplesmente tomar um café. Decidíamos que íamos lá. Um dia, voltamos mais cedo do passeio, de mochilas, um monte de casaco (carioca passando frio na Europa), nada combinando com nada, verdadeiros mochileiros. Decidimos ir direto, porque a probabilidade de irmos depois de passar no hotel era remota, devido o cansaço das caminhadas. Quando entramos já fomos olhados da cabeça aos pés, numa indagação, "o que vocês estão fazendo aqui?". Fomos informados de que não havia mesa e nos deixaram esperando por uma, por vários minutos. Desconfiados de que eles não estavam se esforçando, decidimos dar uma olhada no menu. Foi um choque de realidade :). Era quase irreal o preço de um cafezinho com uma torta, mas até tomaríamos pra guardar nas memórias o café mais caro do mundo. Mas, devido o preconceito com nossas roupas (suponho), olhamos para um lado, para o outro e decidimos cair fora, já que até então, não tinham voltado para nos atender. Saímos rindo de lá, e fomos procurar um lugar mais baratinho. Não, não tenho fotos do café mais chique do mundo!
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