sexta-feira, 27 de agosto de 2010

DESPEDINDO-ME DE MANAUS


Manacapuru, Eirunepé, Manués, são algumas das cidades do Amazonas que não tive oportunidade de conhecer. Mas achei os nomes bonitos, indígenas, cada um com significados tão delicados, mas fortes. Seguindo com os nomes que não conhecia, eu comi pirarucu, pacú, tucunaré; tomei sorvete de taperebá, comi chocolate de cupuaçu, de cubiu; tomei muito suco de graviola, de cupuaçu; tomei tacacá, bebi os guaranás tuchaua, baré; provei de tudo. Mas ficou faltando experimentar o X-caboquinho, um sanduiche de tucumã com queijo coalho e banana frita.

Conheci Manaós (Manaus) e hoje me despeço dessa cidade. Posso dizer que a conheci bastante. Andando de carro ou a pé de um posto de coleta do IBGE a outro, fui conhecendo cada pedacinho desta histórica cidade da borracha. Desse tempo, pouca coisa restou. A cidade, agora, se enfeita rumo à Copa de 2014. Esperança para os manauaras que esperam que isso torne a cidade mais limpa, mais bonita, mais divulgada. Fui conhecer o belo e intrigante encontro dos Rios Negro e Solimões, onde o grande Rio Amazonas se forma; vi o povo brasileiro que mora na beira do rio, que habita em flutuantes, que vive de acordo com o sobe e desce dos rios.

Senti muito calor! Êta terra quente! Mas também me diverti bastante. Me aventurei, fiz novas amizades, me arrisquei, ri, nos assustamos (Eu,Lilian e Paulo)num passeio ao cais (área vermelha, segundo o taxista que nos tirou de lá). Fui em áreas nobres e outras nem tão nobres assim.

Fiz compras, muitas compras. Acho que minha casa agora lembrará muito o Amazonas, pois terá muito artesanato indígena; comprei chocolates para os amigos, família e claro, pra mim tambem, e ainda sabonetes de frutas nativas. Vou de bagagem repleta, de coisas, de aventuras, de vida.

Qualquer dia eu volto!
Não consegui ver o boto cor de rosa.

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