Um ano!
Um ano fez que eu fiz um roteiro que incluía as cidades de Budapeste, Viena, Praga, Dresden, Berlim, Amsterdan e Haia, em apenas 22 dias! Por que a demora em escrever minhas aventuras imediatamente após o término, ou mesmo durante a viagem? Sabe-se lá. Falta de tempo, preguiça, procrastinação. A verdade é que eu dizia que ia fazer isso todo dia e esse dia nunca chegava. E agora, que o Facebook me coloca a cada dia as lembranças desses dias, resolvi escrever as aventuras (talvez perca alguma coisa) que vivemos (eu e mais dois amigos) nesses países! Consideremos como uma retrospectiva. Voilà!
Bom, por que esses países? Por suas histórias (para cientistas sociais que somos, conhecer países que foram palcos de tantos acontecimentos históricos é mágico!), por suas belezas e por suas proximidades um com outros. Em pouco tempo era possível chegar a cada cidade diferente. E, também, porque conhecíamos pessoas que já haviam feito esse roteiro e gostaram muito. Era muito recomendado.
Embarcaríamos nessa aventura, eu, Beto (meu companheiro de viagem para NYC) e uma colega sua de trabalho. Primeira vez que viajávamos juntos os três.
Eu fiquei responsável pelo roteiro e pelas atividades (transferências de uma cidade pra outra, passeios, museus, espetáculos, comidas), tudo de interessante que coubesse no nosso tempo. Decidir quanto tempo ficar em cada cidade, escolher o que ver e fazer num leque de tantas opções, e o mais difícil de tudo, escolher onde se hospedar não foram tarefas fáceis. Mas, todo esse processo já é parte da viagem, e já nos fez sentir em cada lugar.
Comecei fazendo uma espécie de planilha contendo cada cidade, quando e como chegaríamos nela, onde ficaríamos e o que faríamos, como uma maneira de nos orientar. Além disso, a escolha da forma que viajaríamos de uma cidade pra outra se deu muito em razão do tempo que tínhamos pra ficar em cada lugar. Então, para escolher entre um trem e um ônibus foi considerado o custo-benefício valor e tempo. Às vezes, a diferença de valor entre eles compensava o tempo que cada um daria e vice-versa. A compra dos bilhetes dos trens e ônibus comprados já aqui e com antecedência, fez com que pagássemos mais barato.
A hospedagem, como sempre, foi a mais difícil de escolher. Viajaríamos de cidade em cidade puxando mala (falarei disso depois) e querendo ser o mais econômico possível. Por isso, muitas vezes, pagamos um pouquinho mais pra ficar mais perto do Centro ou dos lugares mais interessantes de cada cidade.
A pesquisa em sites e blogs de viagens, as diversas experiências, as dicas e alguns roteiros já prontos ajudaram muito a montar os nossos próprios roteiros, escolher as atividades e ter uma ideia de quanto levar para gastar.
Decididos os lugares, a única ajuda de fora que tivemos foi da Thaise (riobrastur.com.br), que nos ajudou a encontrar passagens de avião mais baratas, melhores companhias e melhores horários. Sempre muito gentil e paciente, conseguindo o melhor preço começando em Budapeste e voltando por Amsterdam.
Os sites de buscas de hospedagens mais baratas também funcionaram muito bem. É sempre um risco muito grande escolher hoteis/hostels de lugares tão distantes e desconhecidos. Mas, com algumas exceções, deu tudo certo. O Booking.com, ainda oferece os roteirinhos com os principais pontos turísticos de cada cidade que vamos nos hospedar.
Outro item que não pode ser esquecido para quem não gosta de frio como eu, é escolher o melhor período para viajar para a Europa. Decidimos ir no que seria inicio da primavera lá, além do mais queríamos muito aproveitar pra ir ver as tulipas na Holanda (geralmente entre abril e maio). Olhando sempre, com muita antecedência, o site de clima e temperatura de cada lugar, pudemos ver que ainda íamos pegar bastante frio pelo caminho. Por isso, providenciamos, segunda pele, roupa térmica, meias, casacos, gorros, luvas e echarpes. Mas, nada nos preparou para tanto frio.
Quanto às atividades, escolhemos pelo menos duas atividades em cada cidade, com data e ticket já comprado, aqui mesmo no Brasil para visitar museu, ver um espetáculo ou visitar um outro lugar dentro da própria cidade, como o Keukenhof (o jardim das tulipas) na Holanda, um concerto naCasa de Mozart, em Viena e o Castelo de Buda, em Budapeste.
P.S. Viajamos no dia 15 de abril de 2017, e começamos a planejar nossa viagem no inicio de fevereiro. Fomos rápidos! Malas prontas, passaporte, dinheiro e câmera fotográfica, partimos!
Começaremos por Budapeste, venha conosco!!
Dicas, pode perguntar, quem sabe ajudamos?
Imagem:https://livingingalway.files.wordpress.com/2011/05/mala_de_viagem_021.jpg
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