
Ontem fui às bordas de prata de um casal amigos meus. Foi um culto de ações de graças por estarem juntos há tanto tempo. Suas filhas, genro e toda família e amigos compartilharam da alegria de estarem ali, prestando essa homenagem.
Pr Gilson e Elizabete contaram das alegrias e também dos momentos de tristezas, desentendimentos e brigas durante todos esses anos. Mas também contaram como, juntos, venceram as dificuldades da vida à dois e as superaram. E, com certeza, mais alegrias, e mais problemas virão, mas juntos continuarão vencendo-os.
Numa época de casamentos descartáveis é muito gratificante saber que há casais que ainda sentam juntos para conversar sobre os problemas e que juntos conseguem resolvê-los, fazendo isso a cada dia.
Porque, hoje em dia, em um casamento, basta que um dos dois acorde de mal humor e o casamento já acaba, não há mais diálogo, e nem vontade de superar as dificuldades. Na sociedade dos descartáveis, nada é duradouro, nem mesmo a vida à dois. Principalmente, porque em um casamento, às vezes, alguém tem que ceder, e isso requer maturidade e altruísmo. E as pessoas confundem isso com fraqueza, e ninguém quer ser fraco. Daí ninguém cede, e cada um vai para um lado! Parece mais fácil assim!
Mas ainda há casais que sabem que às vezes é preciso abrir mão de suas vontades individuais, em razão da vida de casados, e vivem 25, 30, 40, 50 e até 60 anos juntos (conheci um casal que fez 60 anos de casados!).
Transcrevo uns versos da poesia que Bete escreveu sobre seus 25 anos de casada:
"Houve flores à margem, sol e sombra,
amores e cores.
Houve espinhos, nuvem e chuva,
lágrimas e dores
É um caminho lindo...
é uma parte do caminho que não se vive sozinho.
Um querer estar junto e
moldar um amor profundo
que vai além do horizonte e do mar
porque simplesmente é amar..."
(Elizabete Bifano)
Ficou excelente!
ResponderExcluirObrigada, me sinto homenageada.
Que legal seu site.
Prossiga...
Bj