A minha primeira experiência com bagagens, não foi bem com uma mala, mas com uma mochila. Aquelas de mochileiro mesmo, de 43 litros. Na época, fui fazer o circuito cidades históricas de Minas (Ouro Preto, Mariana, Tiradentes...), com o namorado. E, como toda mulher inexperiente na arte de viajar com mochila, enchi a minha com coisas, que no fim foram totalmente desnecessárias. O pior, foi ter que carregar uma bagagem que pesava mais do que eu. Era a própria tartaruga Ninja, com aquela mochila nas costas.
E, aí, de uma cidade pra outra deixamos as mochilas em um guarda-volumes de rodoviária, pois não havia necessidade de levá-las onde íamos. Quando retomamos para pegá-las, o senhor que nos atendeu, deu a mais pesada para William e me deu a mais leve. Mas, para me provocar e me "ensinar", ele disse ao guardador que a mais pesada era minha mesmo, e não carregou pra mim.
A partir desse episódio, comecei a tomar mais cuidado em fazer a mochila ou mala. Nas viagens seguintes, fui muito criteriosa em arrumá-las. Mais tarde, comecei a viajar à trabalho, e então, comprei uma mala pequena, geralmente usada para viagens, de no máximo 15 dias. Desde então, passei a usá-la direto.
Hoje, já não uso mais a mochila porque não posso carregá-la, uso as de rodinha. Comprei uma linda e super prática, ótima para viajar!
Quando viajei à Paris, levei a minha mala pequena, para ficar um mês. Todo mundo se impressionou, já que ia ficar tanto tempo. É, claro que voltei com o dobro! Mas, o truque é exatamente esse, levar o mínimo para poder trazer cheia de comprinhas!
Fui aprendendo aos poucos. Como geralmente, nunca viajo para lugares frios, minha roupas são sempre para verão. Comprei aqueles kits para colocar shampoo, creme e condicionador, assim não preciso levar aqueles potes grandes. Se for para o exterior, nem levo, compro lá mesmo. Afinal, usar shampoos franceses é bem melhor! Com relação às roupas, costumo fazer uma lista dos dias que vou ficar e seleciono uma roupa para cada dia (claro que bermudas, sais e calças sempre podem ser usadas mais de uma vez). Além disso, há hoje lavanderias express em tudo quanto é lugar, qualquer emergencia é só levar em uma. Fiz muito isso em Portugal!
Quanto aos sapatos, geralmente levo um bem confortável para andar, e um ou dois para ir em algum lugar mais arrumadinho. Nunca levo mais de 3 pares de sapatos (para viagens longas). Como não sou muito ligada em maquiagem e bijus, levo o essencial, apenas para dar um pouco de brilho.
No final do mês, vou para São Luis, e já estou separando o que levar. Provavelmente, muito pouca coisa, já que lá é lugar quente e de praia. Bermudas, biquinis e camisetas. A mala vai ser pequena!